Um vídeo revoltante publicado na internet suscita a discussão acerca do preconceito existente em parte (mínima, acredito) da sociedade contra minorias, especialmente os deficientes físicos.
Nos interessa aqui, analisar a postura da chamada cidadã em relação aos policiais que atenderam a ocorrência onde ela era acusada de ter, em tese, cometido o crime de racismo contra um mendigo. A mulher, "cidadã do povo", fala em alto e bom som que os PM´s são "vagabundos, idiotas e analfabetos", referência bastante ingrata para quem somente queria assegurar o direito de cidadania a um deficiente físico.
Lamentavelmente, esse sentimento, que não pode ser amenizado sob alegação da forte emoção provocada pelo momento, é compartilhado, mesmo que veladamente, por parte da sociedade e é exposto exatamente em momentos de tensão e em que há algum risco (prisão) eminente.
Não somos vagabundos pois, apesar de muito se dizer que não fazemos nada, até nesse momento a adrenalina está a mil, no aguardo de que algo de ruim possa acontecer. Não somos idiotas, pois aplicamos a lei e a interpretamos em fração de segundos como nenhum outro juiz poderia fazer melhor e finalmente, não somos tão analfabetos ao ponto de atacar racialmente um ser humano da forma tão inescrupulosa como essa senhora alfabetizada fez.
Ainda lhes resta, caro leitor, alguma dúvida de que o preconceito é a origem de todos os enganos? Somos vagabundos, idiotas e analfabetos? Reflitamos.
Nos interessa aqui, analisar a postura da chamada cidadã em relação aos policiais que atenderam a ocorrência onde ela era acusada de ter, em tese, cometido o crime de racismo contra um mendigo. A mulher, "cidadã do povo", fala em alto e bom som que os PM´s são "vagabundos, idiotas e analfabetos", referência bastante ingrata para quem somente queria assegurar o direito de cidadania a um deficiente físico.
Lamentavelmente, esse sentimento, que não pode ser amenizado sob alegação da forte emoção provocada pelo momento, é compartilhado, mesmo que veladamente, por parte da sociedade e é exposto exatamente em momentos de tensão e em que há algum risco (prisão) eminente.
Não somos vagabundos pois, apesar de muito se dizer que não fazemos nada, até nesse momento a adrenalina está a mil, no aguardo de que algo de ruim possa acontecer. Não somos idiotas, pois aplicamos a lei e a interpretamos em fração de segundos como nenhum outro juiz poderia fazer melhor e finalmente, não somos tão analfabetos ao ponto de atacar racialmente um ser humano da forma tão inescrupulosa como essa senhora alfabetizada fez.
Ainda lhes resta, caro leitor, alguma dúvida de que o preconceito é a origem de todos os enganos? Somos vagabundos, idiotas e analfabetos? Reflitamos.
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